Um AVC deixa Tony num estado de coma na unidade de cuidados intensivos de um hospital.
O protagonista "acorda" e vê-se num mundo surreal, num cenário vivo que espelha aspectos da sua vida terrena, dos mais belos aos mais corruptos.
É nesta dimensão que interage, de modo bastante vivido, com outros que presume serem projecções do seu próprio subconsciente.
Não obstante, segue as suas indicações, dada a possibilidade de estas o levarem à autenticidade e, talvez, à redenção.
Esta aventura, leva-o a estabelecer relações profundas e confusas, em que consegue ver literalmente através dos olhos e das experiências de outros, embora se mantenha cego no que se refere às consequências de ocultar os seus desígnios e as suas perdas, que emergem para combater os processos da cura e da aprendizagem da confiança.
Poderá esta confluência de acontecimentos levar Tony a examinar a sua vida e perceber que erigiu um castelo de cartas sobre o terreno envenenado de um coração quebrado?
Terá também a coragem de tomar a decisão crítica que poderá reverter a tremenda injustiça que iniciou antes de entrar em estado de coma?
