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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Isabel Stilwell - D.Teresa

Esta é a história de Teresa, filha de Ximena Moniz do Bierzo, de quem herdou os olhos verdes e a astúcia, e de Afonso VI de Leão e Castela.
Isabel Stilwell, a autora de romances históricos mais lida em Portugal, traz-nos um romance emocionante sobre esta personagem fundamental da nossa história.
Uma mulher de armas, à frente do seu tempo, que governou num mundo de homens e de conspirações.
Viúva aos 25 anos do conde D.Henrique de Borgonha, regeu com pulso de ferro o que era seu por direito.
Em 1116, o Papa Pascoal II reconheci-a como rainha.
Pelo Condado Portucalense confrontou a meia-irmã e rival, rainha Urraca de Castela, o pai, a igreja católica, os nobres portucalenses e até mesmo o seu próprio filho, D.Afonso Henriques, na lendária batalha de S.Mamede, em 1128.
Trinta e três anos depois de ter chegado ao condado, via-se obrigada a fugir, derrotada e traída.
Restava-lhe o consolo de ter a seu lado o seu amado, Fernão Peres de Trava, e a certeza de que em Sahagún, Alberto, seu fiel amigo, escreveria, com verdade, a sua história.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Isabel Stilwell - Ínclita geração

Era feita de luzes e de sombras.
O pintor flamengo Van Ecky havia entendido a sua essência como ninguém e pintado as linhas do seu rosto e o seu carácter, em dois quadros distintos, para mostrar ao noivo, Filipe III, duque de Borgonha. Um feito de luzes, outro feito de sombras.
Isabel, tal como a sua mãe. D.Filipa de Lencastre, casava tarde.
E a ideia de deixar Portugal, o pai envelhecido, os cinco irmãos em constante desacordo, e Lopo, irmão de leite e melhor amigo, para partir para um país longínquo e gelado, atormentava-lhe o coração.
Era a terceira mulher de Filipe, já duas vezes viúvo, esperava vir a dar-lhe o herdeiro legítimo de que Borgonha tanto precisava. A sua fama de mulherengo atravessava fronteiras.
Mas Isabel sabia que nascera para cumprir um destino, ser a Estrela do Norte, que firme no céu, indica o caminho.
Saberia mudá-lo, torná-lo num homem diferente, acreditava Isabel.
Na manga levava um trunfo que apenas partilhava com o seu irmão Henrique e com o seu fiel Lopo, na esperança de se tornar senão amada, pelo menos, indispensável.
Mas ao longo da sua vida, as sombras foram ganhando terreno e os acontecimentos precipitaram-se numa espiral que Isabel não conseguia travar, e de que apenas o seu filho a podia salvar.
Isabel Stilwell, a autora dos romances históricos mais lida em Portugal, regressa à escrita com a surpreendente história de Isabel de Borgonha, a única mulher da chamada Ínclita Geração.
A geração perfeita, filhos de Avis, cantada por Camões, que marcou, cada um à sua maneira, a História de Portugal.
Um romance empolgante que acompanha a vida desta mulher do século XV, que assumiu com inteligência e determinação o seu papel no governo de Borgonha, urdindo alianças com França e Inglaterra, que procurou salvar Joana d'Arc da morte, abriu os braços aos sobrinhos fugidos de Portugal, num período de tumultos e divisões.
Foi aliada das descobertas do infante D.Henrique, assistindo impotente à morte do seu querido irmão, D.Fernando, às mãos dos infiéis.
Uma mulher que nunca esqueceu que era filha de Filipa de Lencastre e princesa de Portugal.

Isabel Stilwell - Dona Amélia

Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país, D.Amélia de Orleães e Bragança, era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira, rumo ao exílio.
Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância.
O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa.
Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor que assistiu na Igreja de São Domingos.
A princesa sentia-se uma mulher feliz.
Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia.
O povo que a aclamou, agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos.
O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor.
Nos dias mais tristes, passava os dedos pelo colar de pérolas que D.Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer.
Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal.
D.Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixados enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D.Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido, D.Carlos, assassinado em pleno Terreiro do Paço, a tiro de carabina e pistola.
De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino.
Outras mortes a perseguiram...
D.Amélia regressou em 1945, a convite de António de Oliveira Salazar, com quem mantinha correspondência e por quem tinha uma declarada admiração.
Morreu seis anos depois, em França, seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela.
Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.

Isabel Stilwell - D.Maria II

Com apenas 7 anos, Maria da Glória, torna-se rainha de Portugal.
Um país do outro lado do oceano que nunca havia pisado.
A sua infância foi vivida no Brasil, entre o calor e os papagaios coloridos que admirava na companhia dos seus irmãos e da sua adorada mãe, D.Leopoldina.
A ensombrar esta felicidade, apenas Domitília, a amante do seu pai, imperador do Brasil e D.Pedro IV de Portugal.
Em 1828, parte rumo a Viena para ser educada na corte dos avós.
Para trás, deixa a mãe sepultada, os seus adorados irmãos e a marquesa de Aguiar, sua amiga e protectora.
Traída pelo seu tio, D.Miguel, que se declara rei de Portugal, e a quem estava prometida em casamento, D.Maria acaba por desembarcar em Londres, onde conhece Vitória, a herdeira da coroa de Inglaterra, a quem ficará para sempre ligada por uma estreita relação de amizade.
Aos 15 anos, finda a guerra civil, D.Maria pisa, pela primeira vez, o solo do seu país.
Seria uma boa rainha para aquela gente que a acolhia em festa e uma mulher feliz, mais feliz do que a sua querida mãe.
Fracassada a sua união com o tio, agora exilado, casa-se com Augusto de Beauhamais, que um ano depois, morre de difteria.
Maria era teimosa, não desistia assim tão facilmente da sua felicidade e encontra-a junto de D.Fernando de Saxo-Coburgo-Gotha, pai dos seus onze filhos, quatro deles mortos à nascença.

Isabel Stilwell - Catarina de Bragança

Com 23 anos, a Infanta Catarina de Bragança, filha de D.Luísa de Gusmão e de D.João IV, deixou para trás tudo o que lhe era querido e próximo, para navegar rumo a uma vida nova.
No coração, um misto de tristeza e alegria.
Saudades da sua Lisboa, de Vila Viçosa, do cheiro a laranjas, dos seus irmãos que já haviam partido deste mundo e dos que ficavam em Portugal a lutar pelo poder.
Mas os seus olhos escuros deixavam perceber o entusiasmo pelo casamento com o homem dos seus sonhos, Charles de Inglaterra, um príncipe encantado que Catarina amava perdidamente ainda antes de o conhecer.
Por ele, sofreu num país do qual desconhecia a língua, os costumes e onde a sua religião era condenada.
Assistiu às infidelidades do marido, ao nascimento dos seus filhos bastardos enquanto o seu ventre permanecia liso e seco, incapaz de gerar o tão desejado herdeiro.
Catarina não conseguiu cumprir o único objectivo que, como mulher e rainha, lhe era exigido.
Se ao menos não o amasse tanto!... pensava nas noites mais longas e tristes...

Isabel Stilwell - Filipa de Lencastre

Filipa de Portugal morreu de peste negra, tal como a sua mãe, a 15 de Julho de 1415, com 55 anos.
No dia 25, partiam de Lisboa, 240 embarcações e um exército de 20 mil homens, entre os quais, D.Duarte, o Infante D.Henrique e D.Pedro.
A Praça de Ceuta caía cerca de um mês depois.
D.Filipa não esperaria outra coisa dos seus filhos.
Mulher de uma fé inabalável, conhecida pela sua generosidade, empreendedora e determinada a mudar os usos e os costumes de uma corte tão diferente da sua, Filipa de Lencastre deu à luz, aos 29 anos, o primeiro dos seus oito filhos.
A chamada Ínclita Geração, que um dia, como ela, partiria em busca de novos mundos e mudaria para sempre os destinos da nação.
Frei John, o tutor, já tinha previsto o seu destino nas estrelas.
Nasceu Phillipa of Lancaster, filha primogénita de John of Gaunt, mas aos 29 anos, deixou para trás a sua querida Inglaterra, para se casar com D.João I de Portugal.
A 11 de Fevereiro de 1387, o povo invadiu as ruas da cidade do Porto para aclamar carinhosamente D.Filipa de Lencastre, Rainha de Portugal.
Num romance baseado numa investigação histórica cuidada, Isabel Stilwell, conta-nos a vida de uma das mais importantes rainhas de Portugal.
Desde a sua infância em Inglaterra, onde conhecemos a corte do século XIV, à sua chegada de barco a Portugal onde somos levados numa vertigem de sentimentos e afectos, aventuras e intrigas.