Em "Tempo para falar", Helen Lewis traça-nos um mapa do inferno e, ao fazê-lo, oferece-nos uma obra de arte sem mácula.
Nunca põe um pé em falso ao guiar-nos através de uma paisagem de pesadelo.
A sua voz não se altera, o seu estilo permanece simples.
Uma forma modesta de se exprimir que esconde a angústia da recordação.
É a história de um sofrimento quase inacreditável, mas contada de uma maneira que quase infunde alegria ao leitor.
Notável pela sua simplicidade e lucidez, pelo ímpeto irresistível, pela integridade insuperável e pela impressionante ausência de auto-comiseração e rancor.
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