A apneia do sono é um distúrbio do sono, potencialmente grave, em que a respiração pára e recomeça repetidamente.
Na maior parte das vezes, as apneias não são suficientes para despertar a pessoa, mas há uma alteração no padrão do sono, passando do sono profundo para um sono mais superficial.
Como este sono não é repousante, as manifestações típicas são uma sensação de noite mal dormida aquando o despertar, assim como a fadiga e a sonolência durante o dia.
O diagnóstico é confirmado por um estudo cardio-respiratório chamado polissonografia.
Existem três tipos de apneia do sono: a central, a obstrutiva e a mista ou complexa (central + obstrutiva).
Na central, a respiração é interrompida pela falta de esforço respiratório
Na obstrutiva, a respiração é interrompida por um bloqueio físico ao fluxo aéreo apesar do esforço respiratório.
Na mista ou complexa, há uma transição de características centrais para obstrutivas durante os eventos.
Em qualquer um dos tipos, o indivíduo com apneia do sono, raramente está consciente de que tem dificuldades para respirar, mesmo depois de acordado, sendo que a apneia é muitas vezes identificada por outras pessoas que testemunham os episódios durante o sono.
Na infância, pode ocorrer por hipertrofia do tecido linfóide das vias aéreas superiores (adenoides e amígdalas) ou mesmo por mal-formações congénitas.
Adolescentes e crianças com apneia têm um risco maior de problemas comportamentais e de aprendizagem.
A doença diminui a qualidade de vida da pessoa e aumenta a taxa de mortalidade, visto que pode favorecer o aparecimento de problemas cardiovasculares, como arritmias, insuficiência cardíaca e hipertensão, aumenta o risco de morte súbita por causa cardíaca e diabetes.
Os especialistas que podem diagnosticar a apneia são os clínicos gerais ou preferencialmente um otorrinolaringologista e somente em cirurgias para retirada dos adenoides e das amígdalas, ocorre a cura completa.
Consulte um profissional da saúde se apresentar ou se notar alguém com um ressonar muito alto, especialmente se for seguido por períodos de silêncio, se tiver falta de ar durante o sono, se houver pausas frequentes na respiração durante o sono ou sonolência excessiva durante o dia.
Como já referi no post anterior, o meu filho teve apneia do sono e foi operado com sucesso.
A recuperação do pós-operatório foi difícil, mas sem dúvida que valeu a pena.
Na terceira semana depois da operação, respirava tão baixinho e tão suavemente que às vezes eu julgava que ele não estava a respirar de todo. Costumava encostar bem o meu ouvido à boca dele para tentar ouvir a respiração durante o sono.
Uma coisa estranha que ocorre depois de uma operação deste género é na voz dos doentes que fica fina e esganiçada, mas volta ao normal logo que passam as dores.
Nunca teve problemas de aprendizagem ou comportamentais, sempre foi um querido e muito inteligente.
Passados quase 5 anos da operação, o sono do meu filho é tranquilo e descansado, não voltou a ter apneia.
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