A leitura deste romance de Ben Sherwood deixa-nos impressa na alma uma certeza, a de que por vezes, o amor vence a morte.
Charlie St Cloud veio a descobri-lo de duas formas, primeiro com Sam, o irmão mais novo, e depois com Tess, o seu grande amor.
Quando um acidente de viação leva Sam para o outro lado da vida, Charlie promete-lhe que nunca o irá abandonar.
O laço inquebrável que une os dois irmãos torna fictícia a fronteira entre a vida e a morte, e possível o seu encontro diário ao longo de 13 anos.
Tudo poderia ter continuado assim se Tess nunca tivesse aparecido.
Ela veio para lhe mostrar o carácter ilusório do paraíso em que vivia e para o obrigar a escolher entre o passado e o futuro.
Este livro inspirou um filme, "Sempre que te vejo".
Normalmente, primeiro leio um livro e depois vejo o filme. Neste caso foi o oposto.
Estes dias, vi o filme pela primeira vez ( e já é de 2010) e fiquei rendida aos dois jovens St Cloud.
Ri e chorei com eles.
Uma coisa engraçada é que já tinha lido este livro do Ben Sherwood há alguns anos, mas os olhos e o coração não ficaram agarrados à história, talvez porque na altura deva ter pensado: que treta, fantasmas!!?? Depois de ver o filme apaixonei-me também pelo livro, pois voltei a lê-lo, mas com "outros olhos".
De leitura fácil e acessível, Ben Sherwood leva-nos por caminhos para nos dar a conhecer com maior nitidez, a ponte que atravessa os dois lados da vida.
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