Segundo a seita, quanto mais esposas um homem tiver, mais ele será abençoado e para a mulher, o casamento é o único caminho para a salvação.
A poligamia é uma prática proibida pelas leis americanas, o que fazia com que a seita mantivesse um rígido controle sobre os membros, pois uma única pessoa poderia denunciá-los.
Foi o que aconteceu com Elissa e outros jovens seguidores.
Elissa foi ensinada a ser obediente, não ter contacto com pessoas que não fossem da mesma igreja, porque eram impuras, e a não questionar os ensinamentos da religião.
Em 2007, Elissa se revoltou e denunciou o seu líder, Warren Jeffs, que já era um dos dez homens mais procurados pelo FBI.
Foi condenado a 10 anos de prisão por abuso de menores e como cúmplice de violações.
Com o seu testemunho, Elissa revelou o dia-a-dia dos 10 mil membros da seita que viviam isolados entre os estados do Utah e do Arizona.
Elissa escreveu um livro, "Inocência roubada", com a ajuda da escritora Lisa Pulitzer, onde nos narra sobre o seu casamento, aos 14 anos, com Allen, seu primo em primeiro grau.
O casamento foi realizado, de forma clandestina num motel, pelo líder da igreja.
Ela conta também que foi prisioneira e teve dois abortos provocados por agressões físicas e abusos sexuais.
Hoje, Elissa Wall está casada com um ex-membro da igreja, tem dois filhos e permanece sem ver a mãe, Sharon, desde 2007.
Sharon reprovou o comportamento de Elissa e continua fiel à sua seita.
Elissa Wall |
Warren Jeffs |
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