sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Elissa Wall

Nascida e criada numa seita mórmon no estado do Utah, Estados Unidos, Elissa foi educada nas normas da chamada Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que sendo uma dissidência dos mórmons tradicionais, prega a vida em famílias poligâmicas.
Segundo a seita, quanto mais esposas um homem tiver, mais ele será abençoado e para a mulher, o casamento é o único caminho para a salvação.
A poligamia é uma prática proibida pelas leis americanas, o que fazia com que a seita mantivesse um rígido controle sobre os membros, pois uma única pessoa poderia denunciá-los.
Foi o que aconteceu com Elissa e outros jovens seguidores.
Elissa foi ensinada a ser obediente, não ter contacto com pessoas que não fossem da mesma igreja, porque eram impuras, e a não questionar os ensinamentos da religião.
Em 2007, Elissa se revoltou e denunciou o seu líder, Warren Jeffs, que já era um dos dez homens mais procurados pelo FBI.
Foi condenado a 10 anos de prisão por abuso de menores e como cúmplice de violações.
Com o seu testemunho, Elissa revelou o dia-a-dia dos 10 mil membros da seita que viviam isolados entre os estados do Utah e do Arizona.
Elissa escreveu um livro, "Inocência roubada", com a ajuda da escritora Lisa Pulitzer, onde nos narra sobre o seu casamento, aos 14 anos, com Allen, seu primo em primeiro grau.
O casamento foi realizado, de forma clandestina num motel, pelo líder da igreja.
Ela conta também que foi prisioneira e teve dois abortos provocados por agressões físicas e abusos sexuais.
Hoje, Elissa Wall está casada com um ex-membro da igreja, tem dois filhos e permanece sem ver a mãe, Sharon, desde 2007.
Sharon reprovou o comportamento de Elissa e continua fiel à sua seita.
Elissa Wall

Warren Jeffs

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