terça-feira, 25 de novembro de 2014

Um amigo...

Quando eu vou almoçar sozinha, é porque quero estar só, com os meus pensamentos, com o meu mau feitio, pois sinto que neste momento, não consigo ser uma boa companhia para ninguém.
Não sei como é que consegues, mesmo sujeitando-te a ouvir o que não queres, mesmo correndo o risco de eu ser desagradável para ti, vens sempre, e és sempre bem-vindo.
Consegues SEMPRE derrubar a barreira que tenho erguido à minha volta nos dois últimos meses, consegues pôr-me a falar, consegues pôr-me a rir, consegues ver que eu ainda estou lá, ainda não me perdi completamente, ainda há uma hipótese para mim.
Não sei como o fazes, nem porque o fazes, só sei que o consegues como ninguém.
Penso que é isto a verdadeira amizade.
Procuras-me quando me sentes triste, tens sempre uma palavra amiga, tens sempre um carinho, um abraço, mesmo quando tu próprio não estás bem.
Sinto uma revolta tão grande contra o mundo, sinto que vou explodir a qualquer momento, mas tu nunca deixas de te aproximar, mesmo quando os estilhaços estão a ponto de te atingir também.
Se havia momento que eu adorava, eram as nossas fantásticas horas de almoço, em que todos nos ríamos com toda e qualquer piada.
Agora, não consigo mais...
Amigo, nunca, mas nunca te vou esquecer, mesmo que um dia, os nossos caminhos deixem de se cruzar.
OBRIGADO POR EXISTIRES NA MINHA VIDA

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