Trata-se de um romance que tem como personagem central Fiona Maye, uma juíza proeminente do Supremo Tribunal, que julga casos do Tribunal de Família.
É bem sucedida profissionalmente, mas nem tudo lhe corre pelo melhor.
Ao remorso latente por nunca ter tido filhos, junta-se a crise num casamento que dura há trinta anos.
Ao mesmo tempo que tem de enfrentar um casamento onde a relação com o marido está a desmoronar-se, é chamada a julgar um caso urgente.
Por razões religiosas, um bonito rapaz de 17 anos, Adam, recusa o tratamento médico.
Sendo Testemunhas de Jeová, tanto ele como os familiares, rejeitam a transfusão de sangue que poderia salvar-lhe a vida.
Deverá o tribunal secular sobrepor-se à fé sinceramente vivida?
Enquanto procura tomar uma decisão, Fiona visita Adam no hospital.
Esse encontro tem consequências para ambos, agitando sentimentos que estavam enterrados nela e despertando novas emoções nele.
Trata-se de um romance de elevada sensibilidade, em que McEwan prova, a sua mestria em escrever sobre a natureza humana e sobre temas de grande actualidade que motivam a reflexão.
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