Anos atrás, o narrador depara-se com um anúncio publicado no Paris-Soir de 31 de Dezembro de 1974: "Procura-se uma rapariga, Dora Bruder, de 15 anos..."
Quem era Dora Bruder?
Desde esse dia, o destino da jovem judia enredada nas malhas da ocupação nazi nunca mais o largou, obcecado que estava em reconstruir a sua história até aos momentos finais no campo de Auschwitz.
Este livro é assim um combate contra o esquecimento, uma afirmação portentosa dos caminhos redentores da memória, contra tudo aquilo que nos macula e destrói.
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