A infância de Toni terminou quando ela tinha apenas 6 anos e o seu pai lhe roubou a inocência.
Já adolescente e após anos de abusos sexuais, ela encontrou por fim a coragem para o enfrentar, conseguindo que fosse condenado à prisão.
Toni acreditou então, que podia ter uma vida normal.
A sua relação com a mãe floresceu, bloqueando por completo as más recordações.
Mas, dezoito meses mais tarde, Toni chega a casa e encontra o pai sentado na sala de estar.
Foi nesse momento que percebeu que o pesadelo não terminara e que a mãe esperara ansiosamente pelo regresso do marido.
Sozinha e traumatizada, Toni saiu de casa e mergulhou numa profunda depressão, tendo acabado por ser internada num hospital psiquiátrico.
E quando já ninguém acreditava na sua recuperação, ela começou a melhorar.
A sua enorme força de vontade permitiu-lhe começar de novo e, através do seu testemunho, alertar e ajudar todos os que, como ela, são vítimas inocentes das pessoas em quem mais confiam.
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