Num parque da cidade, ele celebra cuidadosamente a cerimónia.
Prepara o corpo, deita o catalisador e unge o morto.
Em seguida, acende o fósforo e diz: "do pó vieste e ao pó hás-de voltar".
A população está aterrorizada e os jornais não falam de outra coisa, já o denominam de O Cremador, ninguém sabe quem é, de onde vem ou o que pretende com tais rituais.
Mas quando ele risca o fósforo com que irá incinerar a sua quarta vítima, não se dá conta da existência de uma testemunha, uma adolescente fugida de casa que vê o rosto do Cremador à luz tremeluzente da pira funerária...
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