Os Fitzgerald são uma família como tantas outras e têm dois filhos, Jesse e Kate.
Quando Kate chega aos 2 anos de idade, é-lhe diagnosticada uma forma grave de leucemia.
Os pais resolvem, então, ter outro bebé, Anna, geneticamente seleccionada para ser uma dadora perfeitamente compatível para a irmã.
Desde o nascimento até à adolescência, Anna tem de sofrer inúmeros tratamentos médicos, invasivos e perigosos, para fornecer sangue, medula óssea e outros tecidos para salvar a vida da irmã mais velha. Toda a família sofre com a doença de Kate.
Agora, ela precisa de um rim e Anna resolve instaurar um processo legal para requerer a emancipação médica - ela quer ter direito a tomar decisões sobre o seu próprio corpo.
Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento.
Em "Para a minha irmã", muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã? Os pais têm direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação?
A narrativa muda de personagem para personagem de modo que o leitor pode escutar as vozes dos diferentes membros da família, assim como do advogado e da tutora ad litem, destacada pelo tribunal para representar Anna.
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